terça-feira, 15 de setembro de 2009

Parolagens

Passam os tempos escorregando pelas horas
Os dias continuam os mesmos
As pessoas continuam as mesmas
Insistência nos mesmos...
Erros? Acertos? Quem os diz que são?
E por que devem ser vistos como um ou outro?
Por que julgamos tanto?


Às vezes se é melhor não pensar em nada
Apenas contemplar as águas que saem sabe-se lá donde
Chegam sabe-se lá por quê
E não se vão


Já desisti de querer entender descaminhos
Há o que não se tenha explicação,
Mas não posso dizer que as aceito
Essas não explicações, não compreensões
Por isso persiste a dúvida
Mas o pior é o silêncio da resposta
São como chuvas em setembro.