sábado, 30 de outubro de 2010

De Mar a Mar e despedidas...

Mar, amor de tantos poetas
Casa mais esta que a ti fez juras de solidão
Sela este brinde com ondas salgadas
Que o doce já não sente o coração

Traga consigo o canto das sereias
Ou teus monstros mais exóticos
Nosso medo tu não alteias

E não sinta de nós pena
Pusemos-nos à deriva por vontade
Mesmo não tendo a alma serena
Basta-nos tanta realidade

Entre tanta correnteza
E Durante as noites mais escuras
A lanterna estará sobre a mesa
A tinta será derramada
O pincel esquecido
A letra borrada
O Caderno preenchido

Esvazia-nos, Mar
Ao mesmo tempo em que nos preenche
Toma o que teu é
E dá-nos em retorno uma nova mente

- Au Revoir!
- Arrivederci!

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